imunização

Brasil tem 354 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 asseguradas

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O Brasil ainda não tem previsão de quando deve começar a vacinação contra a Covid-19. Apesar disso, com os pedidos de uso emergencial da Coronavac e da vacina de Oxford, o Ministério da Saúde já trabalha com três possibilidades de início. Além disso, a pasta já estima quantas doses estão asseguradas no país.

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A melhor hipótese, segundo o ministério, é o começo da vacinação em 10 dias, começando em 20 de janeiro. As vacinas utilizadas para dar a largada seriam as do Instituto Butantan (a Coronavac) e as 2 milhões de doses da AstraZeneca, importadas do Instituto Serum, da Índia.

Caso a vacinação atrase ainda mais e comece entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, as doses utilizadas seriam das mesmas vacinas, mas já produzidas no Brasil pela Fiocruz e pelo Butantan. O pior cenário projeto pelo ministério é a vacinação começar entre 10 de fevereiro e início de março.

QUANTAS DOSES
O Brasil tem asseguradas 354 milhões de doses para 2021.

  • Fiocruz/Oxford/AstraZeneca
    2 milhões importadas
    100,4 milhões produzidas até julho
    110 milhões produzidas entre agosto e dezembro
  • Butantan/Coronavac
    46 milhões de doses compradas inicialmente
    54 milhões de doses compradas posteriormente
  • Covax Facility
    O consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS) envolve 10 laboratórios que desenvolvem vacinas contra a Covid-19
    Pela parceria, são previstas 42 milhões de doses para o Brasil

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Outras plataformas também negociam com o governo brasileiro, mas ainda sem definições de quantas doses seriam compradas. Há processos de negociação com os laboratórios  Janssen, Pfizer e Moderna, dos Estados Unidos, Barat Biotech, da Índia, e União Química, produtor da vacina russa Sputinik V.

SERINGAS E AGULHAS
Depois de não conseguir atingir o esperado em um pregão de compra de seringas e agulhas, o Ministério da Saúde afirmou que estados e municípios já têm o suficiente dos insumos para começar a vacinação ainda em janeiro. A estimativa é de cerca de 80 milhões distribuídos em todo o país. Somente o Rio Grande do Sul tem 4,5 milhões e pretende comprar mais 10 milhões.

Segundo o secretário municipal de saúde, Guilherme Ribas, Santa Maria guarda a definição de possíveis repasses dos insumos. Se houver necessidade, contudo, o município poderia fazer a compra independentemente.

A Organização Panamericana de Saúde (OPAS) garantiu reforço de 8 milhões de seringas e agulhas para final de janeiro até início de fevereiro - no total, serão 40 milhões de unidades. Outras 30 milhões já requisitadas pelo Ministério da Saúde à Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO).

O pregão do ministério da saúde previa a compra de 331 milhões de unidades, mas foram adquiridas apenas 7 milhões. Um novo pregão está em andamento.

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